17 de outubro de 2013

Quinta-feira

O Espantalho

Era uma vez um lavrador muito egoísta. Um dia, teve uma ideia: “Vou construir um espantalho para afastar todos os animais da minha horta.”
Pôs mãos à obra e, quando terminou o espantalho, vestiu-lhe umas roupas velhas, rotas e feias e colocou-o no meio da horta. Ali ficou o espantalho, movendo-se ao ritmo do vento.
Uma tarde, uma pomba voou sobre a horta à procura de trigo. O espantalho disse-lhe: “Não podes colher trigo, porque o meu dono se zangaria. Mas podes levar os dentes da minha boca, porque são grãos de trigo”. A pomba levou-os e, com muita alegria, deu um beijo ao espantalho.
Uma manhã, entrou um coelho na horta. “Tenho fome – quero uma cenoura.” O espantalho ficou cheio de pena do coelho e disse-lhe: “Não podes levar nenhuma cenoura da horta, porque o meu dono se zangaria. Mas podes tirar o meu nariz, que é uma boa cenoura”. Quando o coelho levou a cenoura, o espantalho quase cantou de alegria, mas não tinha boca, nem nariz. Apesar disso, estava muito feliz.
Pouco a pouco, foi dando tudo o que tinha: a um galo deu-lhe os olhos que eram grãos de milho; a um vagabundo deu-lhe a roupa. Por último, chegou uma criança que procurava comida para a mãe. “Pobre criança” – pensou o espantalho – “vou-te dar a minha cabeça que é uma abóbora muito boa”.
No final, o espantalho só ficou com os paus em forma de cruz. Tinha dado tudo. Mas, no meio desses paus, nasceu um coração que fez crescer uma árvore cheia de enormes frutos que os animais podiam colher.
Deus viu a generosidade do espantalho e deu-lhe um grande prémio.


Hoje, continuamos a rezar por todas as missionárias e missionários que estão no continente Americano.
Pedimos por todos os meninos e meninas deste Continente.
   

Ave Maria

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